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Capital Aberto

O começo de ano positivo para a indústria de fundos de investimento se explica por diversos aspectos. Tecnicamente, os dois marcados por uma saída maciça de recursos justifica, em parte, os percentuais elevados de alta nos indicadores. Os juros básicos em queda e as mudanças regulatórias que limitaram o acesso a produtos isentos também jogaram a favor da maior atratividade dos fundos. O resultado foi um primeiro trimestre com uma captação líquida de R$ 105 bilhões, a segunda melhor da série histórica dos últimos cinco anos. No mesmo período de 2023, os fundos perdiam, também em termos líquidos, R$ 73,4 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

“Produtos como LCI, LCA, CRI e CRA ofereciam um retorno bastante interessante com uma volatilidade baixa e isento de imposto de renda.  Na medida em que ficam mais restritivos, os fundos de renda fixa, os de infraestrutura acabam ganhando atividade maior”, comenta Pedro Rudge, vice-presidente da Anbima, ao citar um dos fatores que colaboraram para o bom trimestre da indústria.

Ao final de março, os fundos acumulavam um patrimônio de R$ 8,7 trilhão, 15,5% maior do que em igual período do ano passado. Outros números apresentados pela Anbima nesta sexta-feira (05) reforçam o momento de recuperação do setor. Houve aumento de 6,9% no número de contas, de 6,2% no de fundos de investimentos e de 8,3% no de gestores.


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A recuperação dos fundos de investimento neste ano até março, contudo, não se dá de forma linear. Fundos multimercados e de ações seguem na contramão e perdem recursos, enquanto a categoria renda fixa mantêm o brilho. Os multimercados perderam, em termos líquidos, R$ 28,2 bilhões, enquanto ações viram saídas bem menores, de R$ 2,1 bilhões no trimestre. Novamente quem puxa o desempenho da indústria são os fundos de renda fixa que captaram nada menos do que R$ 131,7 bilhões.

Outro destaque na coletiva da Anbima foi o desempenho dos fundos de infraestrutura que, na visão de Pedro Rudge, se beneficiaram das mudanças regulatórias do começo de fevereiro que limitaram o acesso aos produtos incentivados ligados ao agronegócio e imobiliário. No primeiro trimestre, os fundos de renda fixa infraestrutura captaram R$ 22,2 bilhões. Só em março, após as medidas, ingressaram no produto R$ 9,3 bilhões. “Os fundos de renda fixa e renda fixa infraestrutura estão recebendo uma parte desses recursos que estavam indo para títulos isentos. Isso explica uma parte dessa captação positiva”, diz Rudge.   


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