O photoshop da Americanas: o que, por que e como?
A expressividade da fraude remonta a casos de décadas atrás, como o do Banco Nacional, em 1995, e o da Enron, em 2001. É estarrecedor que ainda convivamos com esse tipo de governancewashing
Ana Siqueira é conselheira de administração, líder do ESG Committee da CFA Society Brazil, membro do Comitê Executivo do Código Brasileiro de Stewardship (CBS) e fundadora da Artha Educação. É uma das analistas pioneiras da área de equity research na inserção da governança no processo de investimento (1996). É corredatora do código AMEC de Stewardship (2016) e atuou ao longo de quase 20 anos em bancos (Icatu, BNDES, ABN e Santander) e gestoras de recursos (foi sócia de Ventor Investimentos, IP Capital Partners e JB Investimentos). Atuou, ainda, como conselheira fiscal de empresas listadas. Iniciou sua carreira na Shell Brasil (1987-1995) e é co-autora de 5 livros, abordando governança e pauta ESG. Ana é engenheira de produção pela UFRJ (1988), com especialização em administração pela PUC-RJ (1994). Recebeu o título de CFA em 2001 e obteve certificação ESG Investing, do CFA Institute, em 2022.
A expressividade da fraude remonta a casos de décadas atrás, como o do Banco Nacional, em 1995, e o da Enron, em 2001. É estarrecedor que ainda convivamos com esse tipo de governancewashing
O problema não está na pauta, mas, sim, no que alguns players fazem com ela. Precisamos com urgência iniciar uma nova fase do ESG, com maior conhecimento, reflexão e ação
Em um mundo de crescente complexidade e imprevisibilidade, é fundamental que temas determinantes para o futuro ganhem relevância nos investimentos institucionais e nas pautas dos conselhos de administração
Importante trabalhar para que os erros cometidos com a governança não se repitam nas agendas ambiental e social
Empresas que esperarem regulamentação mais rigorosa estarão, na prática, abrindo mão de decisão crucial sobre o futuro
Mudanças levaram a uma nova percepção da sociedade sobre o papel das empresas e sua governança
Processo envolve engajamento de investidores institucionais com empresas, além de trabalho persistente e de longo prazo
Conceito funciona como catalisador da integração da pauta ESG aos processos de investimentos e como vetor de preservação e geração de valor das empresas
Diante das múltiplas crises, ações coordenadas — inclusive com a participação de empresários — ganham força
Pilar social ainda é a dimensão “esquecida” no ESG
Aguardar regulamentação referente à sustentabilidade para agir significa, na prática, abrir mão de decidir o futuro
É fundamental responder a três questões básicas: por que, o quê e para quem reportar
O stakeholder capitalism não tem modelo único, mas a adesão das empresas precisa ser genuína
Empresas precisam evoluir de “políticas” para “ações com resultados”
Empresas serão admiradas — ou julgadas — por ações e omissões durante a crise
É imprescindível, na atual jornada de transformações, o reforço da noção de que a essência deve se sobrepor à forma
Diante da incapacidade do Estado de prover o básico, está no protagonismo de pessoas e empresas a força para superação de desafios
Atenta observação das características e da dinâmica dos boards favorece perenidade das empresas
Aplicação de teoria acadêmica para contratação de pessoal pode ser bastante benéfica para a atuação dos conselhos de administração
Conversas podem gerar acordos, como o recentemente firmado entre a Royal Dutch Shell e acionistas
Carta de Larry Fink, CEO da BlackRock, destaca importância das empresas públicas e privadas na correção de rumos
Stakeholders precisam assumir papel de protagonistas
Desafios passam por melhora de educação, saúde, segurança e governança de estatais
Crise no transporte de cargas mostra que Estado brasileiro precisa melhorar em governança e gestão
Cultura, ética, princípios, valores e propósito precisam ganhar relevância na pauta dos boards
Informe sobre o CBGC representa oportunidade ímpar de reflexão e de reforço da transparência
Como evitar que os erros do boom de IPOs de 2007 se repitam novamente
Apesar dos imensos desafios, já vemos avanços no setor de energia e no mercado de capitais
Discrepância entre o discurso e a prática dos controladores é perturbadora
Os stakeholders das empresas têm aprendido, a um elevado custo, que a governança não pode ser tratada como mero …
A disseminação do conceito de governança corporativa foi intensa ao longo das duas últimas décadas no País, resultado …
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